O artista já gravou quatro discos solos, sendo o mais recente intitulado "O Samba do Grande Amor - Volume II”. Lançado no início deste ano, o álbum mescla canções autorais e parcerias
Foto: Aquirvo Pessoal
Compositor premiado em festivais em várias cidades do Brasil, cantor e violonista de destaque em Fortaleza, personagem dos mais queridos pelo público e pelos colegas músicos na noite da capital cearense, Ciribáh Soares tem aproximadamente 35 anos de carreira e vive de música há pelo menos 30 anos.
Nos anos 1970, atuou como percussionista na banda Chora Bacural – grupo no qual já tocaram artistas como Tarcísio Sardinha e Carlinhos Patriolino. Estudou música no Centro Livre de Aprendizado Musical (CLAM), uma escola dirigida pelo grupo Zimbo Trio – considerado um dos mais importantes grupos de música instrumental do Brasil – com sede em São Paulo.
“Jurei não mais amar ninguém
mas meu coração não sentiu
tristeza que vai embora
o amor que lamenta e chora
jurei, mas não consegui”.
Entre 1990 e 1995 integrou como guitarrista e vocalista a banda de salsa La Santanera, com antigos membros do grupo Raíces de America. Também em 1995, partiu para a carreira solo, gravando seu primeiro CD, intitulado “Acordando o luar”. Nos últimos anos, gravou vários CDs. Conta também com a participação em shows de grandes nomes da música brasileira, como Zé Rodrix, Leila Pinheiro, Ed Motta, Evaldo Gouveia, Adelson Viana, Waldonys, Ednardo, Fausto Nilo, Claudio Nutti e Zeca Baleiro, entre outros.
O artista já gravou quatro discos solos, sendo o mais recente intitulado "O Samba do Grande Amor - Volume II”. Lançado no início deste ano, o álbum mescla canções autorais e parcerias. O cantor gravou ainda dois DVDs e participou como músico, compositor, arranjador e produtor em 30 discos de artistas cearenses.
Sambista nato, o artista traz em seus versos uma poesia que remonta ao samba clássico, o qual eterniza na alma dos amantes da música. Canta Bossa Nova, Samba e MPB em geral. Ciribáh começou na música ainda na adolescência, cantando em rodas de samba e choro. O cantor da noite de Fortaleza não tem músicos profissionais em sua família, seus irmãos até trabalham com música, ele é o único de sua família que vive profissionalmente de música.
Ciribáh Soares opinou para o Sons de Fortaleza sobre o que pensa do cenário musical da Capital cearense e do Brasil: “Tem o lado de bons artistas e outros que não gosto pelo estilo, mas aí é preferência mesmo. A mídia de um modo geral prefere divulgar mais os estilos que não gosto, como sertanejo, pagode, essa tal de ‘pisadinha’... mas tem muita coisa boa aparecendo e os grandes da MPB são imortais, reverenciados em muitos lugares do mundo todo”, disse.
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