Com quatro álbuns autorais lançados, artista vai além do canto e explora outros espaços musicais
Caio Castelo (Foto: Arquivo pessoal)
Cantor, produtor, instrumentista e arranjador, esse é Caio Castelo. Com quatro álbuns lançados, ele tem no currículo parcerias com grandes nomes do cenário nacional como Alê Siqueira, Marcelo Jeneci, Marcus Dias, Tiago Araripe, Lorena Nunes, Silvero Pereira e Clau Aniz.
O artista de 34 anos, que também escreve uma newsletter semanal sobre processos criativos, começou a tocar ainda muito novo, aos 12 anos. A carreira profissional veio um pouco depois, lá em 2010, quando integrou a Comparsas da Vivenda, junto com os músicos Lorena Nunes e Carlos Hardy. Depois de um tempo, sentiu a necessidade de apresentar algo mais próprio e aí partiu para a carreira solo.
Seu álbum de estreia, Silêncio em Movimento, foi lançado em 2013, trabalho que lhe permitiu a realização de uma turnê em Cabo Verde, turnês pelo Ceará e pelo país e participações em importantes festivais nacionais. Já o segundo, Dois Olhos (2016), produzido pelo ganhador de dois Grammys Latino, Alê Siqueira, marca a chegada de três momentos importantes na vida do cantor: a paternidade, o processo de produção realizado no Porto Iracema das Artes e a graduação no curso de Música.
Entre 2018 e 2020, ele lançou a trilogia Pontes de Vidro, Ep. 01, Pontes de Vidro, Pt. 2 e Pontes de Vidro Parte 3. Ainda em 2020, Castelo soltou, mensalmente, singles de seu último trabalho, o ir reconhecível, em que apresenta uma sonoridade que transita entre o folk, o pop e o lofi.
Por conta da pandemia, Caio vem atuando mais como produtor do que mesmo como cantor, atuando ao lado de figuras expressivas da música brasileira. Durante esse tempo, conseguiu realizar apenas dois shows: um com Silvero Pereira, em outubro de 2020, e outro autoral no Festival Elos, em dezembro de 2021. Ele também aproveitou para produzir o próximo álbum, que deve ser lançado ainda este ano.
À frente do estúdio e selo Orelha, suas referências artísticas vão além da música, se inspirando muito nas coisas mais recentemente produzidas no Brasil e por artistas próximos; livros, principalmente, de não-ficção; maneiras de conservar sua atenção e coisas que sonha.
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